Sequoia Mortal

8º Episódio

Capitulo I
Estava tudo pronto para nossa viagem!
Mochilas prontas com alimentos não perecíveis, cordas, potes para maceração de ervas medicinais, mel, faixas para o caso de ferimentos, (cada um de nós colocava além do principal o que mais seria necessário para uso pessoal) armas afiadas, cantis etc:

Faltavam apenas duas semanas para os “Amigos” encontrarem o “O portal dos anjos” Saímos do “Acampamento Tigre de fogo” Que era o ponto de partida da última visão do cigano Dedylson enquanto ainda era “A Bola de cristal”.

Éramos - Dedylson - como chefe da expedição eleito por Elessar.

O cigano Dedylson havia visto que o portal se abriaria em uma caverna que ficava numa mata fechada onde existiam milhares de pinheiros. Elessar havia visto algo assim em suas andanças pelas matas em dias de batalha. E sabia que ficava ao norte de Laht.

Magno -  ficou responsável pela “bússola”. Essa “bussola” foi entregue a ele no dia que a mãe dele partiu em busca do esposo, com a recomendação de nunca deixar ninguém pegar sem ser ele. Quando o Cigano nos contou sobre isso todos tivemos a mesma ideia.

A “bussola” nos levaria a algum lugar importante. Talvez ao “Portal” Então o Cigano nos indicava a direção com ela.

Dseyvar - era responsável pela trilha, como rastreador ele não permitiria que andássemos em círculos. Mesmo que a bussola apresentasse algum problema. Seguiríamos a direção certa, mesmo sem ela depois de traçado o rumo.

Mah como sempre iria guiar nossas mentes. Ela era ótima conselheira. E seria imprescindível em muitos momentos da viajem.

Emre - não nos acompanhou, mas observava tudo de “Notorian” disse que ele chegaria assim que encontrássemos o portal que não nos preocupássemos.

Sitaara e eu - estávamos aproveitando o nosso tempo juntas enquanto seguíamos viajem. Quando estávamos juntas era somente para lutar.

Elessar - com seus poderes telepáticos e de tele transporte apurados, (além dos naturais dos elfos) mantinha-nos em segurança seguido de perto por Tempest. Não podíamos nos transportar nem usar nenhum tipo de magia, o transporte era apenas para se locomoverem na área em que estávamos, para vasculhar. 

Tempest-  estava diferente, acabrunhada, mas ajudando Elessar na vigia.

Last -  aparecia durante as noites e ficava conosco nas fogueiras enquanto contávamos casos. A viajem seguiu tranquila por uma semana!

Aconteceram pequenas coisas que tiramos de letra, como sermos seguidos por necos... Sermos atacados por uma tarântula gigante. Coisas normais para nós.

Já estávamos seguindo há cinco dias por uma planície com pouca vegetação e de fácil acesso, para nós e também, para qualquer ser que quisesse nos alcançar...
A viajem já se estendia por mais de uma semana.

A região que atravessávamos mudou de uma planície reta e sem maiores contratempos, para uma região de solo irregular e de floresta. 
 A luz do sol banhava de forma tênue a trilha estreita e, muitas vezes, imperceptível que seguíamos.
As copas das árvores formavam um teto natural responsável pelo clima sombrio e úmido pelo qual passávamos. “Os Amigos” avançavam intrépidos. Porém cada passo que dávamos nos guiava para floresta mais profunda e quase inacessível.

Os galhos das árvores molduravam uma verdadeira teia que impedia o rápido avanço dos “Amigos”... Isso sem contar que surgiam de repente buracos profundos, ribanceiras... O terreno era permeado por obstáculos que surgiam nos mais inesperados locais. 
Muito tempo depois de entrarmos na floresta sombria, nós ouvimos ruídos mais a frente.

Dseyvar se esgueirou por entre os galhos em silêncio absoluto e descobriu que o barulho que ouvimos vinham do tilintar de moedas nas mochilas de seis guerreiros mercenários, claramente liderados por um anão chamado Strong que vociferava ordens aos demais enquanto manuseava um martelo de guerra. Mostrando sua força.

Eles estavam na captura de um “meio elfo” furtivo e muito impetuoso que havia roubado um mapa de um nobre Senhor na cidade dos humanos.

Eles estavam seguindo o rastro do ladrão. Mas o anão falava também em uma horda de criaturas gigantes parecidas com orcs. Que andavam atacando as fazendas e estavam agrupados nas bordas daquela floresta. Dseyvar ao saber tudo isso, voltou ao nosso grupo e nos contou.

Mah ouviu com atenção depois falou muito séria e certa do que dizia:

- Se me permitem opinar; eu acho melhor que paremos por enquanto neste local em que estamos, que é uma quase clareira e esperemos.

= Claro que pode opinar querida! Voce é o nosso conselho maior. Mas esperar o que? – perguntou Elessar.

- Esperar até que esses tais mercenários se afastem. Porque assim nenhuns dos dois grupos serão perturbados e poderão seguir em paz, cada um o seu destino. – respondeu a Cigana convicta.

Todos nós fomos à favor! Montamos um acampamento e aproveitamos para descansar e para fazermos uma refeição. Dseyvar pediu permissão para se afastar e foi pegar água em uma fonte que havíamos passado a uns dois quilômetros atrás.
Ele não tinha com o que se preocupar! Sabia que não nos perderíamos, pôs estávamos acampados e decidimos a ignorar os mercenários deixando-os seguir viajem sem abordá-los.

Depois de já estar no meio do caminho com os cantis 
para encher, ao suspender o olhar para se localizar, 
Dseyvar viu em uma passagem de terra superior
 ao nível de onde ele estava, a tal horda mencionada 
pelo Anão se esgueirando pelo beiral...

 Dseyvar sabia que estávamos nos alimentando e descansando um pouco próximos de uma fogueira, reconfortante frente ao clima frio e desolado que nós encontramos ao adentrar a floresta... 
E pensou apavorado que... Fatalmente! Seriamos atacados porque inevitavelmente, acabaríamos sendo farejados pela horda de inimigos.

Nós não sabíamos sobre a chegada da horda, nem os mercenários também tinham o conhecimento.
Então, Dseyvar voltou sem pegar água a vida dos "amigos” estavam em primeiro lugar. Ele não podia se transportar, então teve que correr mais de um quilômetro de volta ao acampamento, tentando ser despercebido e fazendo o menor ruido possível.

Enquanto isso: Tempest tinha ido olhar os mercenários e o anão que também acampavam na outra clareira depois das rochas. Eles se mantinham em silencio, na maioria do tempo com olhares esquivos, quando conversam algo, faziam a sussurros inaudíveis mesmo a pouca distancia. O anão guerreiro se aproximou dos mercenários e questionou sobre o caminho que percorreram até se encontrarem nessa missão:

Questionou sobre o que eles já tinham visto e feito em matéria de oponentes? Por onde andaram, por onde passaram? Se já haviam lutado contra orcs ou outros gigantes? De repente, enquanto conversam, todos ouvimos um som rouco, grave... Era um urro de uma das criaturas que Dseyvar descobriu... O urro bestial ecoou pela floresta!

Tempest suspendeu o olhar e viu uma horda bárbara de seres bestiais descendo de uma pequena colina próxima investindo com selvageria contra o acampamento dos mercenários... Eles foram descobertos porque tinham uma fogueira alta com lenha verde, o que levantava muita fumaça...
Isso aconteceu no mesmo momento em que Dseyvar chegou ao acampamento e começou a recolher tudo nos ajudando para que fossemos bem rápidos.

Enquanto estavamos apagando o fogo e recolhendo os cobertores... Um dos mercenários foi morto pela lança de uma das criaturas que com perícia incrível e velocidade espantosa cortou o acampamento.

Ao se depararem com as criaturas, os mercenários restantes e o líder Anão, se preparam para o combate! A horda de criaturas bestiais era composta por um pouco mais de dez. Não dava para contar, porque eles se embolavam na eminência de atacar. Os mercenários e o Anão ficaram em apenas cinco com a morte de um deles. O que dava: mais de três criaturas para cada um.

Strong e os mercenários se armaram de bestas e arcos. O combate se concentrou bem próximo aos "Amigos" Para não vê-los morrer na nossa frente. Nós tivemos a ideia de ajudar sem que fossemos descobertos. As criaturas se dividiram em pequenos grupos para atacar de todos os lados de uma vez.

Frog disse aos seus humanos que não deixasse nenhuma criatura escapar, porque corria um boato de uma invasão ao povoado. E pela fúria das criaturas parecia que não era só um boato. E que o numero de criaturas que se organizavam para o ataque deveria ser “enormemente” maior do que eles imaginavam.

Combinamos então ajudá-los dessa maneira: Três Elfos do nosso grupo atacariam o grupo de criaturas que vinha pela direita dos mercenários, porque estariam longe da visão dos outros.  E mais três pela esquerda que não era tão encoberta assim...

Para pegar o grupo da direita: Elessar ficou em cima de uma árvore esperando que passassem por baixo dela. Dseyvar e Tempest esperavam a deixa dele atrás do tronco dessa árvore para atacarem. Sitaara e eu circulamos o grupo da esquerda que era mais visível aos outros seres. Iríamos ser um chamariz para levá-los a uma emboscada armada por Magno não podíamos deixar que eles gritassem para não chamar a atenção dos outros.

Assim que as criaturas passaram correndo por baixo da árvore, Elessar pulou nas costas do último deles e cravou no pescoço dele seu “sussurro do vento” Uma baioneta dentada e mortal. A besta pega de surpresa estrebuchou sem um gemido e caiu. Soltando sua pesada lança. Elessar saltou das costas da criatura enquanto ela tombava, pegou a lança que ela soltou e atirou no mais próximo deles que ia correndo à frente... 
A criatura soltou um gemido abafado ao ser transpassado totalmente pela lança do seu parceiro e caiu pra frente. Dseyvar e Tempest deram a mão e correram dando impulso e pegando carona na criatura que caia e saltaram nas costas dos outros dois que estavam mais a frente sem perceber nada e fizeram o mesmo que Elessar. Ferindo-os nos pescoços.
Dseyvar usou sua espada e Tempest usou uma Flecha poderosa de sua Aljava. 
Assim... Quatro deles estavam mortos.

O grupo que vinha pela esquerda tinha apenas três. Sitaara e eu acertamos pedras na cabeçona de dois deles fazendo-os parar enquanto o outro continuou correndo para onde Magno esperava com a sua “Magnus” em punho. Assim que ele chegou perto o Cigano correu de encontro a, ele deu um impulso, batendo os pés numa arvore próxima, e executou uma espécie de voo... E visando a garganta do inimigo num movimento rápido o degolou com a “Magnus”

E Caiu de pé... Com as pernas meio arqueadas, Sem parar ergueu o corpo realizando um giro de 360 graus atingindo uma das criaturas que havia recomeçado a correr deixando a outra procurar quem os atacou. Magno atingiu-o com os dois pés no peito realizando dois poderosos chutes.

A manobra quebrou a força da carreira da criatura bamboleando-o, e quando ela se preparou para gritar foi atingido na cara com os dois pés de Sitaara que não havia desperdiçado a oportunidade, após ser chutado pelo Cigano ele demorou um pouco para reagir perdendo o equilíbrio e a Elfa concentrou a força e saltou atingindo os dois pés na cara do grandalhão, jogando-o no chão de costas. O impulso conseguido pelo golpe a fez dar uma cambalhota para trás, fazendo-a parar na frente do último que chegava olhando para trás buscando ainda quem os havia atacado.

A Criatura deu um encontrão em Sitaara jogando a metros de distância para trás... quando olhou para frente, viu  Magno estocando o peito do seu parceiro com uma espada curta que ele carregava na lateral. Imediatamente a criatura levantou a lança e correu na direção de Sitaara que estava no chão..

Eu que vinha atrás dele saquei minhas adagas negras e cravei a direita na cintura gigante dele até o cabo, em seguida usei a espada cravada como apoio para dar impulso e joguei o corpo para cima caindo nos ombros dele e enfiei a adaga esquerda.
Fazendo-o despencar ainda comigo nos ombros pela posição em que ele estava ao curvar o corpo por sentir a dor com a primeira estocada. 
Pulei bem na hora que ele chegou ao solo. 
Pronto! Estávamos livres de sete.

Vencido o confronto percebemos que dois dos mercenários tinham sido feridos. E as outras oito criaturas iriam acabar com a festa... Então esquecemos aquilo de não sermos vistos e atacamos as criaturas perante o olhar assustado e fascinado do Anão. Que por incrível que pareça não tinha um arranhão se quer.

Enquanto lutávamos com as criaturas junto com os mercenários que sobraram e o Anão. Dedylson e Mah cuidava dos ferimentos dos mercenários feridos na batalha.

As criaturas estavam possessas! Dentre seus inimigos os que eles mais odiavam eram os Elfos. 
Eles abandonaram os mercenários para travar uma batalha sangrenta e ensandecida com seus arqui-inimigos elfos. 
Para eles, não importava quantos morreriam do seu grupo se conseguissem acabar com os elfos. Essas criaturas pareciam ter aversão por tudo que fosse belo, eles urravam de ódio ao ver um de nós.
Deixando-nos surdos ao emitirem seus grunhidos roucos e pavorosos, sedentos de sangue e prontos para promoverem uma carnificina.

Mas eles estavam lidando com “Os Amigos” e não com belos Elfos quaisquer. 
Depois de muita batalha sem podermos usar poderes mágicos acabamos com todas as criaturas que o anão chamava de “Orcs”.

Elessar cuidou dos ferimentos dos Mercenários, eles nos chamaram para seguir com eles até encontrarem o “ladrão”, Mas tínhamos nosso próprio caminho para seguir e não aceitamos essa empreitada.

Capitulo II 

O resto do caminho estava relativamente tranquilo. Conseguimos água e descansamos nossos amigos humanos.

Após andarmos um pouco encontramos alguém caído próximo a uma árvore derrubada... 
 “Os Amigos” rapidamente perceberam que quem estava aos pés da árvore era um elfo. 
E que ele estava bastante ferido e desacordado. 
Dedylson resmungou um pouco, mas logo permitiu aos “Amigos” que levassem o elfo até um rio para que fosse curado! Enquanto isso, Elessar deu “os primeiros socorros”  ao elfo com ervas. Pelas maneiras que estavam dispostos alguns galhos das árvores. Elessar disse que próximo da onde nós estávamos, com certeza existia uma comunidade élfica e, pelo estado daquele Elfo encontrado, eles também tinham sido atacados! 
Elessar falou aquilo em tom baixo, se esforçando para não assustar ainda mais os integrantes da caravana ao “portal”. Seguindo pelo caminho indicado pela bússola, três horas de viagem depois encontramos um rio.

Estava escuro. Usávamos toda nossa visão noturna para verificar o máximo de detalhes possíveis de se ver naquela escuridão.
O frio era intenso para os humanos e uma garoa leve e irritante caia sobre a floresta. 
Elessar cuidou do Elfo que pouco depois despertou e tentou andar por alguns metros, caindo logo em seguida. Falando por sussurros... Após ser mais bem cuidado, ele finalmente falou com mais clareza:

- Meu nome é Darin sou o guardião do bosque oculto: lar dos elfos verdes há séculos. Há duas noites, no primeiro dia da Lua Branca, fomos invadidos por uma horda de criaturas gigantes. Eles chegaram ocultos pelo poderoso véu de sombras e destruíram nossos lares. Fui atingido antes mesmo que pudesse revidar! Quando despertei, mesmo machucado sai para buscar ajuda na aldeia vizinha quando fui pego por mais algumas das criaturas que me fizeram de bola. Devem ter pensado que eu estava morto quando me abandonaram. Agradeço pelos cuidados a mim.

Ele disse-nos também que estávamos bem perto da aldeia que ele viria pedir ajuda. Que ele reconheceu pelo rio em que estávamos.

De fato! Algumas horas de caminhada depois, encontramos a aldeia élfica... O portão era demarcado com duas arvores gêmeas, que faziam um arco na entrada. Fomos recebidos por uma Elfa com armadura de batalha. Antes de chegar mais próximo... Darin se virou na direção dela e fez uma leve reverência dizendo “Saudações Kyáris, senhora do Refúgio!”.

A guerreira retribuiu o cumprimento e nos deu boas vindas!

Dissemos a ela que não iríamos ficar e que só fomos deixar o elfo Darin que precisava de ajuda e nos despedimos. Ela disse uma oração de proteção para nós e despediu-se.
 Antes que saíssemos ela acalmou o elfo informando que ele estava em segurança.

Começamos novamente nossa viagem. Os humanos não quiseram descansar. De repente Magno avistou um relevo na montanha ao longe e nos fez parar.
 Abriu sua mochila e vasculhou um pouco... A seguir nos mostrou um pedaço de couro rabiscado. Este continha um mapa improvisado indicando a entrada de uma caverna. Que ficava no pé da montanha em formato de leão... E estava situada na parte mais densa e perigosa da floresta.

A montanha ainda estava a dias de viagem. Não podíamos ir tão rápido porque estávamos com humanos O caminho era fácil de ser encontrado, embora fosse difícil de percorrer, porque era cheio de obstáculos.
As árvores eram muito próximas umas das outras e em determinados pontos seus galhos transformavam a floresta, em um emaranhado sem fim, semelhante a uma muralha natural. 
 Sem contar que naquele ponto... O terreno era úmido e pantanoso.

Após duas horas de viagem nos aproximamos da entrada da caverna. Segundo o mapa: ela ficava na parte baixa da floresta, escondida sob as raízes de uma grande árvore. Enquanto descobríamos em que árvore se escondia a caverna, uma espessa neblina tomou conta de toda a região e podíamos ver alguns vultos que vagavam sobre as copas das árvores descendo até suas raízes que saiam da terra.
Ouvíamos sussurros que ordenavam claramente:

- Isso é um aviso intrusos! Saiam imediatamente daqui ou todos cairão em maldição!

Não demos ouvidos aos sussurros. Claro que esse “portal” não seria fácil de achar.
Procurando um pouco melhor, finalmente achamos a entrada da caverna. Quando olhamos para os lados vimos centenas de vultos que se aproximavam cada vez mais de nós.
Estávamos em um pequeno vale lodoso, e embrenhados na mais profunda parte da floresta, onde estavam os pinheiros visto pela "bola de cristal" Dedylson e em frente a uma imponente “Sequoia”. 
Seu tronco imenso tomava vários metros de diâmetro e seus galhos eram permeados por milhares de cipós que se emaranhavam por entre os eles, dependurando-se sobre toda a extensão da copa quase sem folhas.

Demos a volta na grande “Sequoia” e quando tentamos entrar na caverna, os cipós e galhos da “Sequoia” nos envolveram e nos elevaram até o meio de suas poucas folhagens. À medida que éramos envolvidos, os cipós circundavam especialmente os nossos pescoços para nos asfixiar.
Enquanto estávamos tentando nos livrar dos cipós que apertavam mais e mais nossos pescoços nos deixando sem ar. Ouvimos os sussurros que diziam:

- Para que voces possam livrar-se dos cipós e galhos que os envolvem, voces deverão passar por um teste de lealdade e companheirismo. Somente após o teste e se voces conseguirem passar por ele. Entrarão na caverna. Caso falharem serão mortos! Totalmente envolvidos pelos cipós e asfixiados.

Tentávamos pensar em que teste seria esse enquanto tentávamos nos livrar dos cipós que nos enforcavam. Estávamos suspensos do chão, sem apoio para o corpo, o que nos daria mais chance contra os cipós que nos asfixiava. 
Quando de repente... Mah parou de se debater contra o cipó que apertava sua garganta... Ela tentou falar algo, mas não conseguia por estar sendo enforcada... Então, ela se balançou forte e chegou até perto de Magno agarrou-se com as pernas no tórax dele e começou a cortar o cipó que o asfixiava com os dentes. Todos nós ao vermos isso começamos a fazer também com o amigo mais próximo. Tínhamos que fazer com os dentes, porque os cipós prenderam nossas mãos. À princípio achávamos que seria mais fácil de soltarmo-nos um retirando o cipó do outro. Mas aquele era o teste:

"O Amigo" que conseguia soltar o companheiro também era libertado sendo jogado embaixo. Quando achamos que todos nós estávamos salvos, respiramos aliviados e ao olharmos para cima... Last ainda estava sendo seguro pelos cipós. Nenhum de nós tinha tentado chegar até ele.
Magno ficou desesperado e gritou:

- NÃÃÃÃÃÃO! EU VOU BUSCÁ-LO LAST!

Lá de cima Last balançava a cabeça negativamente, para que ele não fizesse o que estava pensando.

Mas é claro que Magno não obedeceria! Last era o humano que o ajudou a viver! O Cigano não o deixaria ali! Elessar e todos nós pedimos que ele não fizesse isso ou não poderíamos entrar no “Portal dos Anjos”.

Magno disse que não queria mais saber de “portal” se para isso tivesse que deixar seu amigo morrer. E se preparou para mutar quando Elessar deu um jeb de direita pegando-o por baixo do queixo e o levando a nocaute.....


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 Uma das melhores coisas nessas aventuras, são os amigos! Conversar, rir e fazer coisas com quem nós gostamos e que nos compreende;.

Comentários

  1. Esse cigano teimoso.... creio que só a preocupação e a intenção de ficar sem o portal para salvar o amigo, já é um teste de fidelidade a amizade

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  2. Esse cigano teimoso.... creio que só a preocupação e a intenção de ficar sem o portal para salvar o amigo, já é um teste de fidelidade a amizade

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  3. Esse cigano teimoso.... creio que só a preocupação e a intenção de ficar sem o portal para salvar o amigo, já é um teste de fidelidade a amizade

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