A Dor de Um Elfo

7º Episódio

Uma Fã

A história de hoje é em homenagem a Sandra que é uma fã da Feir "Tempest Elf" e me pediu que falasse mais sobre a Elfa. Como um pedido Extraordinário eu atendi

Capitulo I

Hoje vou falar sobre a dor de um Elfo.

Enquanto esperávamos a mudança das luas para seguirmos viagem ao “Portal dos Anjos”. Cada um cuidava de seus afazeres quando começou a cair uma chuva torrencial na floresta negra de Laht.
Mas era uma chuva gostosa que de certo modo nos fazia ficar emotivos.

Entre "Os Amigos" existia alguém que amava quando chovia... Esse alguém foi pego pela tempestade enquanto estava embaixo da sua árvore preferida enrolando os cachos e mascando um talinho de alecrim. 
Ele suspendeu a cabeça e deixou a chuva cair sobre seu rosto, sentindo toda pureza da água que quando o pega assim de surpresa ele sente levar-lhe a alma. Parecia que com a chuva que caia, ele podia esquecer toda dor que assolava seu coração. São tantas as coisas que já passaram por sua jovem existência... Mas...

Ele sentiu que se tratava de uma chuva diferente com águas mornas como se fossem lágrimas... Talvez por ter sofrido tanto ele compreendesse quando as lágrimas eram sofridas, doridas, sentidas por todo corpo e também pela alma. Ele não se escondeu daquela doce tempestade que lhe transmitia grande paz! A pessoa de quem eu me refiro é o belo cigano Magno do Acampamento “Tigre de Fogo” que estava recostado em um velho e robusto carvalho a beira do rio.

Ele tinha chegado à pouco de sua carreira  com o Grande "Sunahara" e  acabara de banhar-se. Sentou sobre folhas embaixo do carvalho para receber no peito o vento ameno que corria na beira do rio o deixando pensativo olhando o borbulhar das águas.

Suas lãs molhadas estavam coladas pelo pescoço dele, pelo rosto, mas ele continuava de olhos fechados a sorver alguns pingos das  águas mornas da chuva... Que chegavam teimosas as lábios dele. Águas que desciam por suas pálpebras fechadas e repousam em seus lábios. Em outras vezes ele apertava os lábios e deixava que elas escorressem por seu corpo.
Ele gostava da sensação que a água da chuva lhe causava ao escorrer por seu corpo... De repente o Cigano se assustou!

A chuva morna e calma tornou-se gelada e lhe açoitava a pele. Ele levantou retirando dos olhos suas lãs encharcadas que colavam no rosto. Para olhar em volta se havia algo incomum naquela chuva. 
Os ciganos entendem a natureza e suas “intempéries”

A chuva ficava cada vez mais forte e tempestuosa, deixando as árvores nuas, vergando as mais fortes e arrancando pela raiz as mais fracas. Todas as criaturas da floresta tentavam se esconder como podiam e onde podiam de pavor. E diziam uns aos outros com olhos assustados:

- Será que nossa amada Gaya está aborrecida conosco?

Ainda não era hora de escurecer... Mas o céu estava com nuvens pesadas e escuras. 
Naquele momento em que Magno se levantou para observar a natureza ele viu silfos coloridos caírem por terra feridos, outros que se chocavam contra as árvores... E milhares de fadas do tempo alçando voo em direção a Gladiah!

O Cigano mutou para o Elfo Lorian para que sua visão fosse privilegiada e levantou a cabeça... Lorian pôde ver sobre as montanhas de Gladiah ventos cortantes, substâncias ácidas e corrosivas (inclusive a matéria vermelha das áreas de tormenta)... O Elfo falou alto para si mesmo:

- Só pode ser Tempest Elf! O que terá acontecido com ela? A Elfa está chorando uma tempestade.

E assim que as fadinhas se reuniram em torno dela as chuvas se transformaram em esferas de gelo, que com golpes terríveis e poderosos feriam Gaya... As suas plantas, as suas árvores, os seus frutos e os seus animais.

Lorian mutou para o Vampiro Ettore que venceu a força da tempestade e chegou até as montanhas de Gladiah e... Encontrou Tempest em rodopios tão vertiginosos que já começava a criar um poderoso ciclone. Ela não fazia por mal. Estava sofrendo e sua mente ficou descontrolada. Ettore disse a si mesmo com tristeza:

- A dor é tão grande que Feir não quer pensar!.

O Vampiro usou seu poder telepático e perfurou o ciclone que se formava, contrariando as fadas do tempo que pediam para que ele não se aproximasse. Mas Ettore não deu ouvido a elas. Ele queria poupar Gaya e a Elfa de tanta tristeza. Gaya porque recebia a catástrofe da tempestade e Feir porque quando visse o que havia causado a sua amada mãe sofreria muito mais..
Após perfurar o ciclone Ettore entrou por baixo dos braços da Elfa que os mantinha suspenso em arco e com o rosto voltado para cima. E a segurou firme enlaçando o corpo dela fazendo-a parar diante da surpresa.

Feir se debateu tentando se soltar... "E ela conseguiria fácil! se quisesse” Além de ser forte é um elfo das tempestades, poderia criar raios terríveis que iriam fazer o Vampiro soltá-la... 
Mas a Elfa se sentiu tão protegida nos braços daquele Vampiro, que abaixou os braços e aconchegou a cabeça no peito dele que falava mansamente com ela sobre como ele gostava da chuva amena e morna das tardes de verão... .

Os dois estavam abraçados no centro do ciclone que estava se formando e teria proporções extraordinárias se Ettore não pensasse rápido.
Tempest o enlaçou no pescoço e chorou novamente! Dessa vez: as águas mornas e calmas. Desfazendo lentamente o ciclone e as fadas do tempo desapareceram numa lufada de ventos.

Ettore transportou a Elfa para Laht para dentro do rio que agora estava novamente sereno e com águas quentes como se fosse um ninho,

Tempest continuava segurando em volta do pescoço do Vampiro como um animalzinho em busca de abrigo, proteção. Ettore sentiu uma ternura muito grande por aquele ser tão poderoso, mas tão frágil naquele momento. Aquele sentimento gostoso provocou em Ettore as sensações de Lorian causando nele uma doce excitação e de seus poros emanou um aroma inebriante, fazendo a Elfa ter ondas de prazer, algo desconhecido para ela, que nunca esteve tão aconchegada a um Elfo ou Vampiro. Nenhum macho Havia feito a Elfa sentir aquele torpor.

Ettore que aprendeu com Last e Elessar... Levou a Elfa para mais fundo no rio, até às águas dançarinas que bailavam por seus corpos. Eram á guas curativas elevadas pelo IK de cura do carinho do vampiro por Tempest que não o soltou! Permaneceram abraçados Feir estava presa àquele prazer inebriante, presa aquela sensação de aconchego, de ninho, de lar.

Ettore que ainda a mantinha suspensa em seus braços, foi soltando devagar, afagou as lãs dela, correu a mão pelo rosto da Elfa até segurar delicadamente no queixo dela forçando-a a olhar para ele e disse com bastante doçura.

-  Acalme-se pequena! Está tudo bem!

A voz doce e forte do Vampiro fez Tempest voltar a realidade! Ela foi soltando os braços que ainda estavam ao redor do pescoço dele, e falou como se estivesse acordando de um transe.

- Obrigada! Eu estava descontrolada porq...


 Antes de terminar a frase Feir se soltou rápido dos braços de Ettore flutuou acima d’água e perguntou um pouco assustada e um pouco surpresa... Incrédula...

- Por que o voce está nu Vampiro?

- Calma Elfa! Eu estava me banhando no rio quando você desabou sobre a floresta.

Ao ouvir “desabou sobre a floresta” Tempest olhou em volta e flutuando saiu do rio muito triste ao ver os estragos que causou. Olhou para Ettore na eminência de fazer uma pergunta, mas voltou novamente os olhos para o outro lado.

O Vampiro vinha saindo do rio com as águas bailarinas brincando em seu corpo nu, o sol que voltou a aparecer, reluzia no corpo agora do elfo como se fosse o mais puro cobre ofuscando os olhos da Elfa que perguntou:

- Voce sempre se banha completamente nu assim? E porque mudou? Isso não dói?

= Sim, sempre dói! Mas dessa vez eu não tive a intenção. Vinha saindo do rio como um vampiro e mutei sem desejar. Talvez a proximidade do dia de ir até o portal me deixe fraco. E sobre estar nu... Bem eu estava correndo como “Sunahara” quando cheguei a beira do rio e resolvi me banhar antes de me vestir. A mutação para o tigre destrói minhas roupas, mas aprendi com Last a me vestir usando os recursos naturais. Não é propriamente uma roupa, mas não fico nu.

E sem se importar coma sua nudez, ele disse convencido:

- Quando sou tigre não gosto que nada interfira entre a natureza e eu principalmente depois que volto a ser Magno e vou me banhar.

- Também!!! – disse ela.

- Também o que Tempest?

Falou o elfo com o olhar penetrante deixando Tempest sem graça.

- É... Que... As águas... Elas lhe acariciam como uma amante... srsrsrsr

-- Sim! E essa é uma sensação maravilhosa Tempest! Sinto-me em total harmonia com a floresta ao banhar-me

Tempest criou ao redor dos dois uma brisa morna que secou suas vestes e suas lãs. E enquanto as lãs dela passeavam por seu rosto, a Elfa aproveitou para apreciar o belo e esguio corpo nu do elfo à sua frente, Lorian sacodia a cabeça como um leão enquanto sentia a brisa de Tempest lhe secar as lãs pesadas e encharcadas.
Ao terminar de se secar Lorian dirigiu-se a Tempest para perguntar algo... Mas, parou fascinado!

Havia ao redor da Elfa uma aura em tons vermelhos e alaranjados que fazia com que suas lãs longas e seus trajes e movessem vaporosos.

Lorian paralisado apreciava a Elfa arrumar as lãs depois de secá-las.


 Tempest estava despercebida do olhar do Elfo sobre ela. Quando de repente... Ela sentiu e olhou para ele...

Seus olhares se encontram de uma maneira que os deixou sem fôlego...

O encontro dos olhos é a forma mais forte e íntima de contato entre as pessoas. Este contato envolve a comunicação do sentimento num nível tão profundo que dispensa o contato verbal, porque o contato dos olhos é uma forma de toque. 
Por esta razão pode ser bastante excitante. Quando os olhos de um macho e de uma fêmea se encontram, a excitação pode ser tão forte que corre pelo corpo todo! Dos olhos à boca da boca ao estômago do estômago para os genitais.

Tal experiência é descrita como "paixão súbita". Os olhos ficam abertos e convidativos, e o olhar tem uma característica de erotismo.
Qualquer que seja o sentimento trocado entre dois pares de olhos, o efeito de seu encontro é o desenrolar de um entendimento entre as duas pessoas, basta a elas saber o que fazer depois disso com a excitação tão gritante.

Lorian virou-se rapidamente e procurou um arbusto para se cobrir, a voz de Tempest soou quase que imperceptível querendo disfarçar:

- O... o... que.. foi Elfo?

- Eu... É... Eu estou tão acostumado com a natureza a minha volta que me esqueci de que devo me compor diante de uma dama...

Lorian falou tentando controlar a voz, ele sabia que não deveria mais permanecer ali... Ele sentiu aflorar a libido élfica e se permanecesse iria envolver Tempest em seu odor e não poderia fazer isso com sua amiga... Os dois são elfos, mas Lorian pensava pelo Cigano.
Tempest chegou até ele solícita e perguntou:

- Eu lhe incomodei?

- Não... Nunca... Só... Precisamos ir .

- Obrigada Elfo! Foi bom ter me amparado! Eu sei que o que fiz foi por bem, mas estou muito descontrolada por isso...

Tempest falou chegando bem perto. Lorian sentiu que ela não queria ficar sozinha e a chamou para sentar e falar um pouco. Com os ensinamentos de Last Lorian criou uma espécie de calças aderentes. Arrumou uma manta de flores e se sentaram. Aquele clima de aconchego estava fazendo muito bem a Elfa que ficava rolando sua flauta entre os dedos com ar perdido.

- Quer tocar? – perguntou o Lorian

- Não! Ultimamente só consigo tocar para lua.

- O que lhe deixa tão melancólica? Saudades? De quem?

Sim, Lorian ! Saudade do meu mundo, da minha vida anterior, estou a tanto tempo entre os elfos de luz que já devia me sentir uma deles, mas geralmente nós, os elfos da tempestade somos vistos como rudes e descorteses, ou um maior inimigo da natureza.

Mas eu fiz uma coisa Terrível Lorian. Não consigo contar agora... Outra hora eu te conto... Eu precisava Lorian. Pelo meu povo! Que são todos voces Elfos e Humanos no momento.

Ao terminar de falar Tempest chora novamente. Lorian apoia a cabeça dela em seu ombro e canta uma canção que aprendeu com Elessar.
A voz dele é bela, delineada e suave. Quando canta baixinho para ela:


"Peço as bênçãos da deusa pra você 

Paz e esperança ela traz à você 

Ela vem em qualquer tempo ou espaço 

E seu amor nunca lhe faltará 

Elentari te embala em seus braços 

E as suas mãos de bênçãos 

São colocadas sobre tua cabeça 

Se te sentes só ou desesperada 

Ou precisando de amor incondicional 

Ela lembra que você é sua filha 

E estará sempre com você 

Alegre-se! Pois seu amor é tão forte 

Que os espíritos do mundo 

Ou a Humanidade 

São pequenos diante de ti. 

Sinta Elentari em você... 

Hummmm hummmm hummmm" 

Quando Lorian terminou a canção a Elfa não mais chorava! Apenas soluçava mais calmamente  e acompanhava o vocalize... Hummmm hummmm hummmm

Capitulo II

Tempest nos braços de Lorian parecia uma criança. Ele sentiu vir das lãs dela o aroma de natureza, como manhã de sol depois da tempestade e embriagado por esse aroma apertou-a contra o peito. Tempest se aconchegou mais.

O Elfo disfarçou... E a afastou de seus braços, pegou um talinho bem tenro e ficou mordiscando a pontinha pensativo.
Se ele pretendia com isso ficar mais sisudo...O resultado foi exatamente o inverso.

A imagem dele encostado na árvore, com a perna direita curvada, a esquerda estirada, o braço apoiado no joelho e com a cabeça levemente erguida olhava ao longe enquanto mordiscava o raminho, tudo isso o deixou muito sensual.

Tempest ficou olhando os olhos azuis de Iris branco, abrir e fechar com a claridade do sol que passava por entre as folhas com o bailar do vento.

Ela continuou sentada ao lado dele com as pernas dobradas junto ao corpo abraçando-as, encantada com a magia que emanava daquele ser tão sério, mas que ela já viu tão sensível, e pensou:

- "Como seria bom se nos apaixonássemos... Nós dois temos essa integração máxima com Gaya"... 

Mas balançou a cabeça tentando afastar esses pensamentos. E pensou: 

- "Mesmo sendo aliados por sermos guerreiro. Qualquer tipo de elfo da Tempestade sofre para conseguir o respeito de outros elfos que no caso apreciam as nossas habilidades artísticas, mas é só isso. No meu mundo! A maioria absoluta de nós, somos devoto da Deusa da natureza e seguimos os seus atos desde a nossa infância, incorporando os rituais de Falena no seu dia a dia.
O papel que exercemos por conhecermos os poderes absolutos dos ventos é importante na sociedade élfica e os nossos conselhos são ouvidos quando uma decisão importante precisa ser tomada, para os altos elfos a palavra de um de nós é a manifestação da nossa  própria criadora.
Nós fomos os primeiros povos a abraçar as artes da magia, ensinada por dragões servos de Lardo Baggins Bywater.  Porém a corrupção quedou-se inevitável até mesmo para os filhos da natureza, e muitos sucumbiram à fome de poder da Era da Magia.
As areias escaldantes somente conseguiu resistir ao avanço arcano pelo poder da nossa  rainha!
E hoje somos exilados. Por essa fome de magia, o nosso líder Griory Dandeerfluff canalizou uma grande força de poder criando um portal arcano que nos enviou a esse plano por uma grande tempestade mágica, permanecendo sempre em movimento. Senhores sem Terra, vivendo quase que como clandestinos, ou Lordes Negros, entre os elfos sombrios. Estamos entre os Elfos de Luz. Mas somos Elfos do deserto. "Elfos Tempestuosos" Nunca serei uma esposa para um Elfo de Luz.  Pensamento idiota eu tive.

Tempest se levantou e foi até uma fadista a sua frente. ( a árvore das fadas) Encostou a mão na árvore e a cabeça na mão e ficou empurrando a terra molhada com a ponta do pé.
Lorian por sua vez olhava para aquela fêmea de vestimentas esvoaçantes e aura alaranjada. E pensava como um macho:

-... Pena que essa Elfa tem dentro dela algo que grita “para sempre”
E mesmo eu sendo um Elfo ou um Vampiro... Até mesmo um tigre... Eu sou o Cigano livre Magno Matias! E eu não daria para sempre a nenhuma fêmea. Meu coração é de Gaya e por conseguinte de todas as fêmeas e de nenhuma delas ao mesmo tempo.

Depois disse quase sem perceber:

- Tempest Elf você seria uma amante perfeita!

- O que voce disse Lorian? Eu estava dispersa!

- Eu... Eu? Nada Tempest! Só estava perdido em pensamentos.

- Eram bons Lorian?

= Bons... Bons? Eram muito bons Tempest...

Conclui o elfo faiscando seus olhos e mordendo forte o raminho.

- Quer me contar Lorian? Sou boa ouvinte.

- Ccontar... errr.. Não... Não Tempest .

Respondeu o elfo levantando-se e disfarçando, aquele assunto não poderia continuar nem mais um segundo...

- Vamos Tempest! Está escurecendo!!

- Sim Lorian

Lorian sentiu vontade de seduzir a Elfa e ele não queria fazer isso. Mesmo que fosse sua maior vontade naquele momento e antes que ela percebesse a chamou para irem embora. Tempest estava bem melhor!
Todo aquele zelo do elfo acalmou seu coração.
Lorian foi andando na frente abrindo caminho. Tempest flutuou bem silenciosa por cima dele e chegou bem pertinho... Lorian sentiu a presença e olhou pra trás perguntando;

- O que está fazendo Elfa?

Mas não a viu! Olhou para frente surpreso e procurando-a com o olhar... Nisso a Elfa pulo nele dizendo;

- Hahá! Te peguei elfo bobo!

- Sua Elfa peralta!

Os dois sorriram gostoso!
Lorian passou o braço pelo pescoço dela e a prendeu em uma gravata esfregando a mão fechada no alto da cabeça dela e dizendo com aquele enorme sorriso.

- Quem pegou quem?

Depois a pegou como uma pluma e a jogou nos ombros ela montou em sua nuca e foram se embrenhando floresta adentro enquanto Tempest tocava em sua flauta, uma canção bem alegre e também bem engraçada falando dos elfos tarracudos e de miolo mole.

Suas risadas ecoavam na floresta, chamando a atenção de todos os elementais que vinha olhar. Uma grande amizade entre elfos de povos diferentes, de raças diferentes criados por magia, mas com grande afinidade.
A lua estava nascendo quando Lorian deixou Tempest em Gladiah.
Antes de se despedirem Tempest falou para o elfo.

- Sei que estou falando com o Elfo Lorian! Mas apelo para a consciência do Cigano Magno! Por favor! Pensa muito antes de deixar de ser “Sunahara”... Para sempre!
Talvez com isso voce deixe de ser o Elfo e o Vampiro Também.
E pelo que eu sei voce nasceu Tigre.

“Magno” prometeu pensar com carinho no que ela pediu a ele,  depois se despediram! Quando Lorian olhou para trás a Elfa estava acenando para ele com um lindo sorriso. Lorian mutou para “Sunahara” Rugiu alto e desceu a montanha em disparada.
Naquela noite ninguém mais viu Magno ele estava aproveitando sua LIBERDADE....


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Uma das melhores coisas nessas aventuras, são os amigos! Conversar, rir e fazer coisas com quem nós gostamos e que nos compreende;.

Comentários

  1. WOW!!! OBRIGADA FIQUEI FELISSISSIMA!! ADOREI KK... MAS ACHEI QUE ELE IA PEGAR. NA MORAL ESTRAGA PRAZER KKKKKKK

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  2. Que pegar o que!! Sandra É um blog aberto, vão caçar minha licença kkkkkk

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